sexta-feira, 24 de abril de 2015

JULIO VERNE: RECORDAR É VIVER...

"As runas - continuou - eram caracteres de escrita empregados outrora na Islândia, que, de acordo com a tradição, foram inventados pelo próprio Odin! Olhe, admire, ímpio, esses tipos procedentes da imaginação de um deus! "

(Dr. Lidenbrock para Axel):


"öx.ö,l,ööh öhö,tntö ö,ör:rrlblö
h dThh'YP ntö.Y.Ylö'F!ö ITbööö
T! 1ö' I ötö t11öÞ YT öh ö Ibö ö1ö
öTn öö ö, . I, h Y,ö r ö
r r b ,öör I .r .r n T n r F ö,ö t,T n
bTö Iö r kh.öI Bk YtbIlI"



Texto vertido ao latim:

"messunkaSenrA.icefdoK.segnittamurtn:
erertserrette, rotaivsadua, ednecsedsadne
lacartniiiluJsiratracSarbmutabiledmek
meretarcsilucoYsleffenSnl"


Que, lido ao contrário, revela:

"In Sneffeis Yoculis craterem kem delibat
umbra Scartaris Julii intra calendas descende,
audas viator, et terrestre centrum attinges.
Kod feci.

Arne Saknussemm."


TRADUÇÃO:

"Desça à cratera de Yocul do
Sneffels, que a sombra do Scartaris vem
acariciar antes das calendas de julho,
viajante audacioso, e chegarás
ao centro da Terra. Foi o que fiz.

Arne Saknussemm."


Viagem ao centro da Terra é narrada por Axel, um jovem alemão, sobrinho de um ilustre geólogo da altura, o Dr. Otto Lidenbrock. Que realizaram uma grandiosa viagem às profundezas subterrâneas do nosso planeta.
No ano de 1863, pleno século XIX, o Dr. Lidenbrock, professor, geólogo alemão, depois de ter encontrado um manuscrito, escrito em código, de um antigo alquimista islandês do século XVI, e de o ter decifrado, descobriu que este foi ao centro da Terra. Querendo também realizar tal feito “impossível”, ele e o seu sobrinho Axel, partiram para a Islândia com o intuito de penetrar no interior da crosta terrestre e chegar ao centro da Terra, como vinha referido no misterioso manuscrito, a entrada para o interior da Terra era feita a partir de uma cratera de um vulcão na região ocidental da ilha da Islândia, o Sneffels. Depois de chegada à Islândia, o Dr. Lidenbrock contratou um caçador islandês, Hans, para servir de guia até ao vulcão e de ajudante na sua longa jornada no interior da Terra. Já abaixo da superfície terrestre, estes três homens desceram corredores e galerias, passando por vários obstáculos e peripécias, como por exemplo falta de água, andaram perdidos, Axel perdeu-se do grupo, entre outras... Até que chegaram a uma galeria de dimensões colossais que continha no seu interior um oceano, ilhas, nuvens, e até mesmo luz, gerada por um fenômeno eléctrico desconhecido. Para além destas características ainda possuía outra, mais chocante, existia vida naquele mundo paralelo ao mundo superficial, vida que na superfície era considerada já extinta há muitos milhares de anos, que ia desde dinossauros ao homem das cavernas. Tudo isto a milhares de metros de profundidade, os três exploradores tiveram de construir uma jangada para viajar naquele oceano que parecia não ter fim. Resistiram a uma tempestade de vários dias que os levou à margem oposta do oceano, onde encontraram a passagem para o centro da Terra, mas estava bloqueada por um desabamento de terras recente. Hans colocou pólvora em torno da passagem e explodiu com o obstáculo, mas essa explosão foi de tal ordem que fez com que a jangada onde os três estavam fosse puxada para uma chaminé de um vulcão, em consequência de uma erupção foram expelidos para a superfície terrestre. Quando estabeleceram contacto com os habitantes locais, descobriram que tinham saído no vulcão Stromboli, localizado a norte da Sicília. Ou seja, percorreram mais de 5000Km, nesse mundo paralelo.
Na década de 50 foi filmado com James Mason como protagonista.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Voyage_au_centre_de_la_Terre"

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