segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

HELENA BLAVATSKY...

O astrônomo francês, Bailly no final do século 18, aludiu a um livro (de posse dos indianos) "proveniente" do planeta Vênus. Jacques Bergier pensava que haviam outras referências a este livro, bem anteriores. Em todo o caso, quem batizou o livro misterioso foi Louis Jacolliot - AS ESTÂNCIAS DE DZYAN - (meados do século 19).Este livro está intrinsecamente ligado ao nome de uma mulher extraordinária: Helena Petrovna Blavastsky. Ela nasceu na Rússia, aos 30 de julho de 1831, um ano repleto de calamidades. No seu batizado, a casula do padre pegou fogo e pessoas se feriram, na correria. Aos cinco anos, la Blavatsky hipnotizava os seus amiguinhos. Aos 15 anos, seus dons de clarividência começaram a aflorar e conseguia descobrir o paradeiro de criminosos procurados pela polícia. Seus pais, mais do que depressa, casaram-na, mas ela fugiu e embarcou para Odessa e de lá chegou ao Egito.No Cairo, Helena conheceu um mágico de origem copta, um grande letrato muçulmano, com quem passou a viver... e a aprender. Este homem foi quem, pela primeira vez, falou-lhe sobre um livro misterioso, guardado a sete chaves, num mosteiro tibetano - As Estâncias de Dzyan -.Ele narrou-lhe o conteúdo do livro: segredos de outros planetas e uma história de centenas de milhões de anos.Do Cairo, Helena Blavatsky dirigiu-se a Paris e viveu às expensas do seu pai. Depois, mudou-se para Londres e de lá, para os Estados Unidos, onde contatou os mórmons e estudou vudu. Passados uns anos, retornou a Londres para encontrar-se com um certo Kout Houmi Lal Singh. Hipóteses descabidas foram engendradas, para se situar: quem era esse homem. Na sua grande maioria, pensava-se que era um espião ou um revolucionário ligado às lutas pela Independência da Índia. Mas havia uma outra explicação: ele seria a projeção de forças mentais provenientes dos adeptos que viviam na Ásia, ou seja: a Grande Irmandade Branca do Oriente, uma elite de sábios. Entretanto, levando-se em conta o racionalismo ocidental, ninguém sabe, até hoje, quem foi K. H. (outros, que encaram as coisas sob um outro prisma, chefiados pelo grande pintor russo Nicholas Roerich, sabem, com certeza, quem foi K. H. - Jornal Infinito).As cartas relativas à correspondência de Blavatsky com K. H. em parte, foram publicadas. Falavam sobre o perigo da energia atômica e da necessidade de se guardarem alguns segredos. Há CEM anos. Louis Jacolliot aproveitou-se do tema e escreveu um livro - "Os devoradores de Fogo - a conversão total da matéria em energia"!!! Estas cartas tornaram em ERUDITA, uma Helena Blavatsky vulgar que adorava romances baratos. "As cartas a tornaram na pessoa mais bem informada do século 19, no que concerne às ciências".Seus livros provam: "A Doutrina Secreta, Isis sem Véu, O Simbolismo Arcaico das Religiões", assinados por ela, já uma estupenda "expert" em ligüística (foi a primeira a estudar a semântica do sânscrito arcaico) e mulher de elevada cultura. Até a física nuclear foi abordada por Blavatsky. - "Passando por todos os conhecimentos de sua época, da nossa e por algumas ciências ainda não inventadas". J. Bergier. Helena Blavatsly atribuía toda esta mudança às Estâncias de Dzyan lidas através da clarividência, mais tarde, ela recebeu o livro presenteado por indianos: A Irmandade de K. H.? Ninguém sabe, até hoje, como conseguiu aprender o dificílimo sânscrito.E, 1852, Mme. Blavatsky voltou à Índia e depois rumou para Nova York. Em 1885 viaja à Calcutá e tenta o Tibet onde foi recusada a sua entrada. Os "Homens de Negro" começaram a pedir-lhe o Livro Maldito - As estâncias de Dzyan - se não restituísse o livro às suas origens, seria vitimada por infelicidades. De fato, adoeceu em 1860, mas mesmo doente, perambulou pela Europa como se fosse perseguida.Em 1870, voltando ao Oriente a bordo de um navio, ao atravessarem o Canal de Suez, o navio, que acabava de ser inaugurado, explodiu. Ela se salvou, miraculosamente, mas os seus companheiros de viagem foram reduzidos à uma poeira tão fininha que não se acharam os seus cadáveres. Segundo Jacques Bergier, as descrições feitas na época, lembram mais uma explosão atômica do que qualquer outra coisa!!!Em Londres, marcada uma entrevista, Helena Blavatsky é alvejada por um louco. O homem declarou depois, que fora teleguiado ... Lee Harvey Oswald, Shirhan Shihan e Charles Manson... lembrem-se de que ninguém deu importância, quando Lee Oswald declarou que "estava lendo Helena Blavatsky"... Com a tentativa de assassinato, Blavatsky, assustada, marcou uma entrevista onde apresentaria - As Estâncias de Dzyan - mas o livro desapareceu do cofre forte onde ela o trancou, moderno na época e pertencente à um grande hotel. Mme. Blavatsky sente a pressão de uma Sociedade Secreta poderosa, sobre ela. É quando se encontra com o seu futuro companheiro e defensor, Henry Steel Olcott, quem se apaixonou à primeira vista por ela. Fundaram um "clube de milagres", depois de uma sociedade que ela desejava batizar como Sociedade Egiptológica e, finalmente, a SOCIEADE TEOSÓFICA - 08/09/1875.Olcott e Balvatsky, depois de algum tempo, seguem para o Oriente, para um encontro com a Grande Irmandade Branca. Esta missão foi seriamente encarada pelo Presidente dos Estados Unidos - Rutherford Hayes - quem lhe forneceu passaportes especiais e ordens de MISSÃO assinadas.Foram recebidos na Índia pelo Pandit Schiamji Krishna Varma e outros inciados - 16/02/1879.Vários contratempos se sucederam, o pior deles: a Índia os declarou espiões e as ameaças antigas votaram a ser feitas, no caso de falarem sobre As Estâncias de Dzyan. Blavatsly já possuía, novamente, o livro, mas escrito desta vez em uma linguagem desconhecida, chamada SENZAR. Blavatsky fez a tradução para o inglês e Jacques Bergier leu este livro na "Biblioteca do Congresso em Washington" - "É muito curioso e mereceria ser estudado". - Jacques Bergier.Os Homens de Negro revidaram, na pena do Dr. Hodgson: as críticas as mais destrutivas e ignominiosas foram feitas à Helena Blavatsly. Ela jamais se recuperou deste ataque infame. Entrou em depressão. Outros tentaram salva-la, em vão, com E. S. Dutt, quem demoliu a crítica criminosa de Hodgson.O complô dos Homens de Negro, após a morte de Helena Blavatsly foi reconhecido e sabido os porquês da sua inglória campanha. A conspiração fora orquestrada pelos serviços de polícia do vice-rei e pelos missionários protestantes na Índia, os mais importantes deste complô.- "No plano da guerra psicológica, a operação montada contra Madame Blavatsky é uma obra prima". - Jacques Bergier.A grandiosidade de Helena BlavatslyGrandes vultos das ciências e da história se disseram influenciados por esta extraordinária mulher. Um deles: Mohandas Karamchand Gandhi, "reconheceu ter encontrado o seu caminho, a consciência nacional, e que graças a ela ele libertara, finalmente, a Índia".Foi um discípulo de Helena Blavatsky quem administrou a Gandhi o SOMA, nos seus momentos mais difíceis. Jacques Bergier imputa a este fato o assassinato do grande líder. (a Sociedade Teosófica tem a sua sede em MADRAS - Índia). Gandhi foi vítima de um fanático teleguiado, precursor de Lee Oswald e de outros.A Sociedade TeosóficaEsta sociedade desempenhou um papel decisivo na libertação da Índia. Entretanto, não conseguiu salvar a sua fundadora anteriormente. Jacques Bergier monologa sobre qual seria o PODER destrutivo que agiu nas sombras e deixa reticências: "Não conheço nada sobre a sociedade hermética de San Diego"... que publicou as Estâncias de Dzyan para Helena Blavatsly.Um dos maiores inimigos da Blavatsly foi obrigado a reconhecer os dons genuínos dela e de que a Grande Irmandade não era um mito. O russo V.S. Solovyoff - Mensageiros da Rússia-.Hotel Vitória - Eberfeld/Alemanha"De repente acordei. Fui despertado por um hálito quente. Ao meu lado, na obscuridade, uma figura humana de talhe alto, vestida de branco se erguia. Ouvi uma voz, não saberia dizer em que língua, ordenando-me a acender uma vela. Uma vez acesa, vi que eram duas horas da manhã e que um homem vivo se encontrava do meu lado. Esse homem parecia exatamente o retrato do Mahatma Morya que eu já vira. Falou-me numa língua estranha, mas, no entanto, eu o compreendia. Disse-me que eu tinha grandes poderes pessoais e que meu dever era emprega-los. Depois desapareceu. Reapareceu logo, sorrindo, e na mesma língua desconhecida, mas inteligível, disse: "Esteja certo, não sou uma alucinação e você não está a ponto de perder a razão". Depois desapareceu novamente. Eram 3 horas e a porta continuava fechada a chave".Se os inimigos eram assim agraciados, o que dizer do que ela própria recebeu? Um crítico inglês, William Emmett Coleman, calculou que a Blavatsky, só para escrever o "Isis sem Véu", precisaria ter estudado 1400 livros por ela desconhecidos.A inimizade de Solovyoff devia-se a sentir-se, silenciosamente, criticado por Helena Balvatsly, mas chegou a acompanha-la e ao seu grupo, quando aconteceu o fato narrado acima.

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